A primeira etapa da Avenida Fátima Porto foi inaugurada com muito estardalhaço em 1996¹. O trecho é entre as Ruas Olyntho da Rocha Filgueira/Edécio Pedro Romão até a Avenida JK. O Córrego do Monjolo passou por uma estruturação de base, e a drenagem foi projetada para ser como a foto até o final: larga, a céu aberto, com base e laterais concretadas. Mas, nebuloso, misteriosamente nebuloso, o projetado, misteriosamente nebuloso, se encerra no encontro com a Avenida Paranaíba. Após não há mais concretagem e o canal se afunila. Assim, com as temporadas de chuvas, o barranco vai desmoronando. E acontece o que? Ora, acontece o assoreamento do canal que em muitos locais fica próximo ao nível da via. E quando o aguaceiro desce sorrateiro pela parte concretada e chega à parte afunilada e assoreada, acontece o que? Ora, sem espaço suficiente para escoar, a água inunda aquele trecho da Avenida. Isso desde 1996. Nebulosamente, todo ano, desde 1996. Tá explicado?
* 1: Leia “Avenida Fátima Porto Está Pronta”. Para enfatizar esse texto, está escrito: Com isso o tráfego de veículos pesados será totalmente desviado para fora da rua Major Gote, evitando transtornos no trânsito na região nobre, principalmente na área dos bancos, o coração financeiro de Patos de Minas. Só rindo, né!
* Texto e foto (15/11/2019 − foco de visão na esquina com a Rua Ana de Oliveira): Eitel Teixeira Dannemann.