Há muitos anos ela foi plantada no passeio nos fundos da Praça Dom Eduardo, quase esquina com Rua Deiró Borges. Durante muitos anos foi produtiva, ofertando seus frutos aos passantes e aos pássaros. Até que, em fevereiro de 2020, resolveram, literalmente, tosá-la, naquela de que não era mais suportada naquele local¹. Uma semana depois da tosa, brotos nasciam em seus troncos, e um a um foram sendo arrancados. Mas ela é arretada. Enquanto eles atacavam em cima, ela respondia com vida em suas bases². Quase dois anos após, com seus troncos ressequidos pela ingratidão, de suas bases afloram com gana a sua juventude, entre intrusas que buscam o mesmo objetivo, numa ânsia extrema de sobrevivência. Ô goiabeira arretada. Até quando?
* 1: Leia “Goiabeira ‘Tosada’ na Praça Dom Eduardo”.
* 2: Leia “Não Querem de Jeito Algum que a Goiabeira da Praça Dom Eduardo Sobreviva”.
* Texto e foto (13/02/2022): Eitel Teixeira Dannemann.
