Nos idos tempos, a Festa de Nossa Senhora da Abadia era uma das festas religiosas mais concorridas, a ela acorrendo todos os nossos fazendeiros e roceiros, aumentando de muito o movimento da cidade, que tomava aspecto verdadeiramente festivo. De lá para cá, mesmo com a crença de muitos de que os mais legítimos e verdadeiros louvores à Santa só lhe eram tributados na lendária Capelinha da Água Suja (hoje Romaria), para onde seguiam levas e levas de fiéis, a tradição do dia 15 de agosto ainda está fortemente enraizada nos fiéis de Patos de Minas, que comparecem às várias missas, procissão e caminhada. Aqui, sob o comando do Cônego Getúlio, a programação de 1911.
* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.
* Foto: Anúncio publicado na edição de 18 de julho de 1911 do jornal O Commercio, do arquivo da Hemeroteca Digital do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, via Altamir Fernandes.