Nos idos tempos existia uma estrada que partia da Praça Santana (Mercado Municipal) e subia o morro, em direção à Mata dos Fernandes, Arraial dos Afonsos e outras comunidades. Em 1947, Genésio e Mário Garcia Roza adquiriram a Fazenda Limoeiro, loteando quase toda a área que viria a ser o Bairro Vila Garcia. Nela, ingressam no comércio cerealista, construindo armazéns para 50.000 sacas de cereais, instalando maquinário para milho, feijão, arroz e café. Com o passar dos anos, um trecho da estrada se transformou na Rua Mata dos Fernandes (Lei n.º 1.851 de 14/12/1982) e a Vila em Bairro (primeira demarcação pela Lei n.º 2.925 de 30/01/1992). Em 1953, no final da citada rua, surgiu a Vila Padre Alaor (entrada à direita). Logo após, a antiga estrada fazia uma curva à direita. Com o desenvolvimento da cidade, em 27/12/1988, através da Lei.º 2.430, o trecho recebeu o nome de Rua Pedro Castorina, que desemboca na Avenida Marabá. Nestes dias derradeiros do ano de 2017 ainda se percebe o quanto a região foi miserável e o seu desenvolvimento desorganizado. A propósito, o livro Logradouros Públicos de Patos de Minas (Júlio César Resende) nos informa que Pedro Freitas da Silva, o Pedro Castorina, nasceu em Major Porto em 24/07/1921. Foi garimpeiro, proprietário de pensão, motorista de táxi durante 14 anos e dono da Lanchonete Café Faixa Azul. Faleceu em Patos de Minas no dia 24/05/1984.
* Texto e foto (17/12/2017): Eitel Teixeira Dannemann.
