RUA JAIME RAMOS: APENAS UM ÚNICO EXEMPLO DOS NOSSOS DELICADOS ASFALTOS

Postado por e arquivado em 2016, DÉCADA DE 2010, FOTOS.

Qualquer cidadão patense, se porventura tiver a boa vontade para averiguações, pode perceber que há na cidade algumas ruas que foram asfaltadas adequadamente com técnicas próprias para uma vida útil de muitos e muitos anos. Era o tempo em que havia gente comprometida com o contribuinte no comando do poder público. Era o tempo em que os representantes do povo possuíam o ideal de ser útil a ele, o povo. O produto era tão firme que mesmo sem rede pluvial as violentas enxurradas não causavam estragos significativos.

Eis que, com a chegada do progresso, rasgam estes asfaltos idôneos para instalações de redes de esgoto e água, mas nunca os responsáveis se preocupam com rede pluvial. Ficam as cicatrizes, verdadeiras aberrações que afundam com o simples peso de um pneu de bicicleta. Assim, instituíram em nossos asfaltos idôneos verdadeiros quebra-molas invertidos. O asfalto se alterou, transformando-se numa espécie de mera capa preta de espessura ínfima que se vai ao sabor de qualquer enxurrada, pois aqueles que nos representam continuam menosprezando as redes pluviais. Pelo menos os antigos eram idôneos com o asfalto.

Assim é feito, parcamente, economicamente, e a cada temporada de chuvas ela, a capa preta de espessura ínfima que inunda as nossas ruas e avenidas, sem rede pluvial, se vai ao sabor das ondas destrutivas da enxurrada deixando à mostra as crateras da administração pública sem comprometimento com a seriedade. E, ano após ano, a operação tapa-buracos toma conta da cidade, com custo dezenas de vezes mais caro em comparação com um serviço feito dignamente. Ano após ano, executivo, legislativo e ministério público acompanham inertes. Estes dois tempos da Rua Jaime Ramos são unicamente um exemplo, nada mais que um exemplo, dos infindáveis espalhados por todo o município, de como a nefasta oficina política funciona.

A primeira foto é de 08/01/2016 e a segunda é de 10/02/2017. A diferença do 2.º buraco é só no tamanho menor, mas com a próxima chuva intensa ficará igual ou maior que o 1.º. Brevemente o poder público fará novamente um remendo no local. Até quando o poder público vai nos ludibriar com estas capinhas de asfalto e suas consequentes e infinitas reparações? Não há poder algum para acabar com este despautério que tanto afronta o contribuinte patense?

Texto e fotos: Eitel Teixeira Dannemann.

Compartilhe