Virgílio Borges, em sociedade com Deiró Eunápio Borges, foi proprietário de um dos comércios de secos e molhados mais conhecidos da cidade, a Casa da Economia, que funcionou durante muitos anos na esquina da Rua Major Gote com General Osório, onde hoje é o prédio do Magnífico Hotel. Fez parte da 1.ª Diretoria da Sociedade Recreativa Patense, cujo terreno onde foi construído o prédio era de sua propriedade. Virgílio nasceu em Patos de Minas em 28 de abril de 1873 e faleceu em 17 de setembro de 1967, aos 94 anos. Pouco menos de dois meses após sua morte, a Lei n.º 940, de 04 de dezembro, denominou um logradouro no Bairro Centro com seu nome, pouco abaixo da Rua Juca Mandu. Em maio de 1913, Virgílio partiu para a cidade do Rio de Janeiro, não se sabendo se foi uma “mudança” ou uma simples “temporada” na Cidade Maravilhosa, ficando o negócio sob o comando direto de Deiró, que perdurou até 1944, quando fecharam as portas¹. O interessante nesta mudança de ares do comerciante foi o método que usou para se despedir dos conterrâneos numa cidade tão pequena como era Patos no início do século 20:
* 1: Leia “Casa da Economia Fecha as Portas – 1944”.
* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.
* Fonte: Anúncio publicado na edição de 18 de maio de 1913 do jornal O Commercio, do arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do Unipam.