OTIMISMO EM 1976

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7TEXTO: OMAR ALVES TIBÚRCIO (1976)

Em que pesem as atuais circunstâncias de vivência das comunidades e, mesmo, das nacionalidades e dos povos, os patenses nos sentimos esfusiantemente confiantes, tendo uma visão otimista do futuro.

Efetivamente, quando alçamos os olhos, numa visão panorâmica da cidade e dos campos, deixando os nossos pensamentos e os nossos sentimentos voejarem, outra não poderá, de maneira alguma, ser a nossa perspectiva.

Assim, quando verificamos o término das construções de alguns edifícios, como o da sede local do INPS (rua Tiradentes, esquina Olegário Maciel); e Virgínia (rua Farnese Maciel) e o da Panificadora São Rafael (rua Farnese Maciel); quando contemplamos outros que se erguem, como o da rua Tiradentes (TELEMIG), e numerosos outros que edificam nas ruas José de Santana, Farnese Maciel, Olegário Maciel, e Prefeito Camundinho; quando tomamos conhecimento de outros edifícios que serão construídos, como a da rua Major Gote (o Jobis), os da rua Olegário Maciel (Geraldo Ferreira da Casa das Representações, o Gonçalves Martins, e o da Impasa), o do rua General Osório (o Eurípedes).

Quando, admirados, verificamos a cidade de Patos de Minas, de uns tempos a esta parte, adquirir uma outra configuração géo-física, quando, voltando às vistas à região rural entrecortada de estradas, de pontes e numerosos outros elementos ou construções; quando, não somente os patenses, de coração e de nascimento, mas, também, Minas e o Brasil, encontramo-nos esfuziantemente eufóricos com as descobertas das fabulosas jazidas de fosfato, chegaremos então a uma e única conclusão, do nosso otimismo no presente, projetando-o para o futuro, para um porvir dos mais fabulosos.

Perguntar-se-á, então: a quem deveremos tudo isto?

E a resposta, instantânea, será aquela no sentido de que, sendo uma terra e uma Gente abençoados pelo criador de Todas as Coisas estamos, de um modo ou de outro, trabalhando, ininterruptamente, confiando e confiantes em nossas possibilidades.

Todos se empenham em continuar a construção de Patos de Minas, a qual, dentro em breve, será, por assim dizer, menina dos olhos da nacionalidade brasileira, já que o é perante o Estado de Minas Gerais.

Não há, pois, motivo para descrer, que a tônica vivencial, de Patos de Minas, possa ser atingida, realizando uma involução.

O essencial é que haja continuidade de orientação e que não nos deixemos impressionar demasiadamente com certos fatores adversos, contra os quais lutaremos, com segurança, debelando-os, em pouco tempo.

Se há um povo, que vive feliz, por que trabalha intensamente no presente, construindo o futuro, dos mais estupendos, dando-nos uma visão admiravelmente otimista do porvir, este povo sem duvida, é o de Patos de Minas.

* Fonte: Texto publicado com o título “Visão Otimista” na edição de 15 de junho de 1976 do jornal Correio de Patos, do arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do Unipam.

* Foto: Saude.ig.com.br, meramente ilustrativa.

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