Quanto ao contínuo crescimento geográfico da cidade desde os primórdios, as referências apontam para o fato de que, entre as ruas principais, abertas pelo poder público ou mesmo por particulares, restavam terrenos vagos, sem proprietário aparente, os quais iam sendo, paulatinamente, ocupados e apropriados pela população. Parece, pois, que os becos, travessas ou ruelas se originaram de uma ocupação “espontânea” ou “orgânica”, iniciativas que são fora da norma ou da regra. Foi assim, com o crescimento gradativo da cidade fora da norma ou da regra, que se formou este beco na Rua Padre Caldeira, entre Teófilo Otoni e Ana de Oliveira (em frente ao Hotel HZ). Dona Serafina Pereira Borges era moradora e muito conhecida nas redondezas. Justamente por isso o local era conhecido por Beco da Serafina. Numa homenagem póstuma, a Lei n.º 3.563, de 16 de setembro de 1993, denominou-o Beco Serafina Pereira Borges.
* Texto e foto (24/02/2016): Eitel Teixeira Dannemann.