A sua origem é controvertida. Foi criado na França, na Alemanha, na Dinamarca, no velho Piemonte? Contudo pode-se afirmar, com certeza, que o progenitor do Poodle é um cão de água francês, agora quase desaparecido, o Barbet.
Existem três variedades: o de grande porte, com uma altura entre 45-55 cm; o de tamanho médio entre 35 e 45 cm; o de pequeno porte, abaixo dos 35 cm. O peso médio das três variedades é respectivamente de 22, 12 e 7 kg. A cabeça é singular, retilínea, proporcional ao corpo; com nariz preto nos espécimes negros, cinzentos e brancos; marrom nos espécimes marrons. Tem faces planas, dentes bem encaixados, crânio bem modelado, olhos negros ou castanhos, de expressão bastante viva; orelhas pendentes lateralmente, cobertas de pêlo ondulado; pescoço sólido e ligeiramente arqueado; cabeça portada com altivez; cauda nascendo alta, cortada na metade ou em um terço; pêlo encrespado ou em cordéis nos tons negro, branco, marrom, cinzento, sempre de uma só cor. No tamanho pequeno existem também espécimes com cor azulada ou creme. Normalmente o pequeno Poodle é tosado periodicamente, seja no penteado chamado “à leonina”, na “tosquia 1960”. Outras tosaduras não são admitidas nas exposições.
É fundamentalmente bom, inteligentíssimo, audacioso, alegre, sensível, adestrado.
Na França ainda hoje é chamado de Caniche, nome derivado de canard (pato), porque o Caniche no passado foi um excelente cobrador na caça nos pântanos, qualidade venatória herdade de seu antecessor Barbet. Mas pelos particulares dotes de simpatia, beleza e inteligência, logo se integrou nas fileiras dos cães de companhia. Possui um ouvido sensível e um aguçado sentido de orientação; mais do que os outros cães compreende o significado das palavras; é paciente durante o banho e a tosa; adora brincar com as crianças; porém não aceita os sistemas educativos impostos com prepotência.
Evitar cruzamentos entre parentes próximos, pois predispõem os filhotes a neuroses e à epilepsia.
* Fonte: Todos os Cães, de Gino Pugnetti.
* Foto: Culturamix.com.
