GONOCOL MEIRA – 1912

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Tão antiga quanto o sexo, a Gonorreia (causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae) ainda é um problema de saúde pública no mundo todo preocupando até autoridades nos EUA. Conhecida também como blenorragia, blenorreia, esquentamento, pingadeira, purgação, fogagem, gota matutina, gono e uretrite gonocócica, entre outros nomes, hoje já surgiram cepas resistentes aos antibióticos. Não há dados oficiais sobre a incidência desta doença em Patos de Minas, mas ela esteve presente com força na época “esplendorosa” da Zona Boêmia¹. Na década de 1910 o jornal patense O Commercio veiculava o anúncio de um produto que prometia resultados sem falhas contra a desagradável Gonorreia: O Gonocol Meira vence todos os antiblenorrhagicos até hoje conhecidos, sob qualquer ponto de vista é questão de verificar, apostar e não teimar. O Dr. Meira fabricava o produto em Abre Campo e tinha representante comercial no Rio de Janeiro e Pirassununga. Quanto a Patos sem ainda o “de Minas”, o anúncio não indica nenhum responsável pela venda do remédio.

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* 1: Leia “Prostituição”.

* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.

* Foto: Anúncio publicado na edição de 29 de dezembro de 1912 do jornal O Commercio, do arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do Unipam.

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