RAGDOLL

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2O Ragdoll foi criado pela norte-americana Ann Baker no início da década de 1960 a partir de uma gata muito semelhante ao Angorá que se chamava Josephine e espécimes do Sagrado da Birmânia. O reconhecimento da raça aconteceu apenas a partir de 1965 através de uma entidade de pequeno porte, a chamada National Cat Franciers Association (NCFA). Pouco depois, criadores dissidentes liderados por Denny Dayton fundaram a Ragdoll Fanciers Club International, reconhecida por grandes entidades felinas, como a TICA. Os animais aceitos foram então restritos a gatos de olhos azuis e pelos brancos, podendo variar em tons de chocolate, cinza, azul-acinzentado e marrom. É um dos gatos de maior porte do mundo, podendo chegar aos 10 quilos e viver até mais de 25 anos.

O padrão da raça exige queixo forte, focinho arredondado e de comprimento médio; perfil com uma curva suave; testa plana, orelhas médias e amplas na base, com as pontas arredondadas, olhos ovais e sempre azuis; focinho redondo com um comprimento médio e queixo bem desenvolvido; pescoço curto, pesado e forte; peito amplo, ossatura e musculatura forte; omoplatas largas; quadris levemente mais altos do que os ombros; pernas de comprimento médio, pés redondos, grandes e tufados; manto mais comprido em volta do pescoço e nas extremidades da cabeça, dando assim uma aparência de babador. As fêmeas tendem a ser menores do que os machos. Como padrões de pelagem tem orelhas, focinhos, ponta das patas e rabo com tonalidades mais escuras do que a do corpo. E em dois padrões possui marcações brancas em algumas localizações específicas.

É necessário reservar uma parte boa do seu tempo para dar atenção a um Ragdoll. Ele precisa de carinhos e cuidados especiais como se fosse um bebê. Para quem passa o dia fora de casa, recomenda-se ter dois espécimes, pois um fará companhia ao outro. Os criadores recomendam reservar alguns períodos do dia para brincar com ele no colo. A propósito, o nome Ragdoll (boneca de pano) tem tudo a ver com este prazer especial. Pratique 10 minutos de cafuné no colo depois do café da manhã, 10 minutos depois do almoço e 20 minutos na parte da noite, intercalando a atenção com brinquedinhos e com as demais pessoas da casa, se houver.

O Ragdoll deve ficar dentro de casa. Como é carente e vira um inseparável companheiro, não deve ficar no quintal e muito menos isolado em um quartinho qualquer do apartamento. Ele deve ter espaço para circular dentro da residência e estará sempre indo aonde o dono for, sendo como um “gato de guarda” que não abandona o dono em qualquer situação, até mesmo no banheiro. É importante se acostumar a olhar para o chão onde pisa porque ele sempre estará por perto.

Assim como todos os gatos de pelos longos, o Ragdoll precisa de cuidados especiais. Deve ser escovado uma vez ao dia para garantir que os pelos fiquem macios e lisos. É indicado um banho a cada 15 dias, no máximo a cada mês. As unhas devem ser aparadas para que não se machuque ou machuque alguém da casa, procedimento efetuado de preferencia numa clínica veterinária.

Quem possui crianças em casa, ele é uma ótima companhia, mas deve ficar atento a possíveis alergias. Embora haja alguns mitos de que o pelo do Ragdoll não cause alergia, a verdade é que ele pode desencadear sim, como qualquer outro felino. Desta forma, é importante saber se a criança possui alergia ou problemas respiratórios que poderão ser agravados com a presença do animal. Se não houver nenhum problema, o Ragdoll pode ser o melhor amigo do seu filho, já que se torna um companheiro inseparável e é muito dócil. Além disso, ele gosta muito de brincar, mesmo não sendo tão peralta como outras raças de gatos.

O maior empecilho para quem deseja ter o Ragdoll como animal de companhia é o preço, chegando a R$ 5.000,00. Importante, como qualquer compra desse gênero, é pesquisar a idoneidade do criador para ter certeza da linhagem real e saúde adequada do animal.

* Fontes: Bolsademulher.com, Fofuxo.com.br e Wikipedia.

* Foto: Quantocustaum.com.br.

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