WANDER PORTO & DALLA / ENTREVISTA – 1983

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WANDERA idéia de se fazer uma “entrevista” com o Wandão, surgiu do lançamento do seu primeiro livro agora no III Encontrão. Acontece que de repente surgiu não uma entrevista, mas uma peça teatral sem um início, tema ou fim definidos.

As coisas foram acontecendo independentes da sugestão dos assuntos, se misturando e se transformando. Foi muito importante a participação do amigo Dalla e da princesinha Catucha. A eles o nosso grande abraço de irmãos.

Ao cumpadre Wandão, muita luz, muita poesia e mais ainda constância de amigo.

É muito bom que você também esteja junto, Dalla, porque o que nós queremos tem muito com você também. O que acontece, é que infelizmente o pessoal que teve uma força cultural muito forte aqui não pode continuar o trabalho por esses lados. Mas você e o Wandão vêm sempre participando ativamente de tudo, se não mostrando algo novo, ajudando o pessoal a desenvolver alguma coisa. Como é que vocês vêm vendo o desenvolvimento cultural por estas bandas?

Bom, falando em termos de música, tem uma certa diferença no passar dos tempos. Talvez por causa dos conjuntos de baile, naquela época Patos fervia. Aqui chegou a ter 12 conjuntos ativos e isto fazia com que tivesse “mil” músicos aqui e ainda muita gente boa que vinha de fora para tocar aqui. Isso fazia com que você sempre trombasse com muitos instrumentistas ótimos. Parece que a coisa acontecia mais, e qualquer show que a gente dava no Cine Riviera, por exemplo, lotava. Ficava gente dependurada e o pessoal falava um mês antes e um mês depois naquilo. Hoje é aquela dificuldade. Você faz um show na Rádio, e não vai ninguém… Eu não sei… (Dalla)

Seria bom se todo mundo ajuntasse para fazer uma análise disso tudo. De 69 a 74 o Cine Riviera enchia com duas mil, duas mil e quinhentas pessoas. Hoje isso não acontece mais. Por quê? (Wandão)

O ponto é esse mesmo. Por quê? A qualidade musical-poética caiu ou o que foi que aconteceu?

Eu não creio que seja isso não. (Wandão)

Eu também acho que não foi isso. Tem vários fatores. Esse lado dos conjuntos de baile, e também o fato de na época a gente não ligar tanto para televisão, entre outras coisas, influem muito. A televisão arrazou com isto tudo aí. Ninguém tinha muito interesse em assistir e assim saiam para ver o seu trabalho. Tem também o lado da geração da discoteca, e essas coisas. É muito um problema de geração. (Dalla)

O pessoal deixa de assistir um bom trabalho para ir assistir televisão?

Eu não creio nisso não. (Wandão)

Mas parece que é sim. Tanto que o pessoal que vai ver as coisas aqui, é um grupinho só. Você já sabe quais são… (Dalla)

Mas porque essas que vão dar força, não ampliam isso aí? Esse pessoal é uma turma que tem capacidade de influência. Por que não entusiasmar o resto do povo e desenvolver esse lado cultural? (Wandão)

Isso que dizer que o desenvolvimento é grande mas a produção é pequena. Não é isso?

É mais ou menos isto. Falta um certo arrojamento. Eu acho que a gente tinha mais vanguarda. Lembro-me por exemplo, que em 71, nós estávamos tocando, ensaiando e resolvemos fazer um show. Mas não tinha lugar, não tinha jeito… Aí alguém deu a idéia de fazer lá em cima da marquize do “Bar Saci”. Era eu, o Serginho Coimbra, Heleno, Luiz Carlos, Béu. De uma hora para outra, assim no dia, nós subimos para lá e montamos a aparelhagem, arranjamos a sala para ligar as coisas e tal. Às 8:00 horas começou o show. Às 9:00 hs o trânsito estava impedido de tanta gente que juntou. A partir disso aí, veio a idéia do show no Riviera, e outro no alto do Caiçaras. A coisa movimentava e dava gente demais. Eu acho até que os espetáculos de hoje são até mais bem feitos. Têm roteiro, têm o som muito melhor, iluminação; um aparato muito maior. (Dalla)

Mas isto é um envolvimento meio sem sentido. Porque não criar uma motivação de movimentação? De fazer show nem que seja acústico? Isto funciona também. (Wandão)

Mas tem também , que as “Multi”, as gravadoras, viciaram o público a ouvir discos. E agora você só quer ir em shows de quem você ouve o disco. Antigamente não era assim não. Agora você é um consumidor e não um ouvinte. (Dalla)

Mas isto é um envolvimento global. Mesmo em termos de poesia. Por isso que na minha opinião o Wandão é um poeta popular. Não só pela qualidade do que ele faz mas pela forma como o trabalho dele vem desenvolvendo junto com o seu.

Realmente as minhas idéias, as minhas coisas sempre estiveram e sempre vão estar ligadas ao Dalla. Porque eu não sou músico, eu não consigo colocar, no sentido de expressar, as minhas coisas e então tudo que eu faço fica sempre ligado ao Dalla. Foi o Dalla quem fez o meu trabalho evoluir, porque ele evoluiu como músico. Isso pega de uma certa forma carismática, porque todo mundo fala em Dalla como um deus, como um símbolo. Ele atualmente leva gente a um espetáculo pela simples presença. Mas já aconteceu conosco cortes incríveis, como no “Ponta de Faca”. Quer dizer que há um descrédito nos shows, nos festivais; há um certo medo. (Wandão)

O que você sentiu no festival Wandão? Não só como jurado, mas como espectador. E também o que você conversou com o pessoal que viu tudo na final? Porque eu sei que a Doroty disse na entrevista com relação a ter sido o melhor festival que ela viu, não é muito verdade. Não é mesmo?

Bom eu particularmente, não participei das eliminatórias, não vi o conteúdo total da coisa. Mas uma coisa é certa, todo mundo que participou do júri no festival, está isento. A votação foi assim muito, muito igual. Houve até um empate. Eu ouvi doze músicas, e mesmo não sendo músico, nove foram como se eu já soubesse na cabeça. Eu não acredito mais em trabalho feito “nas coxas”. Aquela música e a letra do 1.º lugar, por exemplo, é um negócio maravilhoso exatamente porque vocês sentaram e pensaram antes de fazer. Eu não acredito mais em quem se repete. Em si o festival teve um nível apenas regular e quase ninguém na verdade me pareceu muito interessado. (Wandão)

Você acha que falta seriedade então? (Dalla)

Não. Falta talento. A música do Carlinhos, tinha que ganhar realmente. Ali sim, tinha corpo e alma presente em cima o palco, funcionando no calor da coisa. O Vane com aquela interpretação incrível, vivida. Mesmo se a música fosse medíocre, ela mereceria ganhar assim mesmo. Ela gerou calor na plateia, despertou muita gente, acordou o pessoal. É isso que eu prego, e é isso que eu acho que tem que acontecer no movimento cultural de Patos. Que você faça um show pobre, mas faça o show. Cante uma música com um violãozinho comum, mas cante a música. Sempre vai ter ali uma pessoa escutando, e isso gera movimento. (Wandão)

Então o que está acontecendo é que o pessoal está partindo para um profissionalismo muito avançado, sem ter condição para isto? (Chega a Catucha)

Exatamente. Eu acho fundamental o que disse o Heleno por exemplo, no show do Beatles Forever II: “Nenhum de nós aqui, do conjunto, vai conseguir lotar o poliesportivo. Mas os Beatles vão”. (Wandão)

O Heleno é uma boa lembrança, porque ele sempre teve planos incríveis para desenvolver um trabalho de grupo. Montar um conjunto e sair por aí. Mas nós nunca conseguimos, porque eu acho que não é só o cara que tem que se profissionalizar, mas a cidade também tem que acreditar no pessoal. Esse pessoal mais velho, Heleno, Tatu, todo mundo; não têm mais “grilos” em fazer um show, em desenvolver um trabalho com energia e bem feito. (Dalla)

Esse movimento de venda como no caso dos Beatles, deveria ser diversificado. Colocar o Dalla, o Claret, todo mundo. É mostrando que você se impõe. O que todo mundo faz você também pode fazer. Você recebe as coisas de uma forma passiva. Toda a sociedade lhe impõe coisas, todo mundo impõe. Porque de repente você não pode impor cultura? Pode… Mais que pode, deve. (Wandão)

Isso é rabo de foguete. Eu abri o show do Alceu Valença lá no Poliesportivo, e uma semana depois eu dei um show no Teatro telhado e foram 70 pessoas. Onde é que estavam as 1900 do ginásio? O problema maior é que de repente o Brasil todo fervilhou de músicos e poetas que tentavam mostrar o trabalho deles de qualquer forma. E isto dificultou para você discernir quem é bom e quem não é. Quem está fazendo um trabalho sério e quem não está. (Dalla)

É claro que você tem que usar o mecanismo e não deixar ser usado por ele. Mas tem momentos em que isso é impossível. Na verdade o lado do profissionalismo não é necessariamente péssimo. Isso em música é transpirar música, é viver de música… Profissionalismo é uma coisa que acontece quando você tem condições para isso. Vocês não concordam?

Exato. Eu sou muito radical em certos pontos, mas em compensação sou muito aberto em outros. Eu penso por exemplo que deveria haver uma união da Casa da Cultura e da FUCAP. Porque não se juntam para fazer um trabalho juntos? (Wandão)

Por falar em entidades. Mudando a coisa para literatura, o que aconteceu com a Academia Patense de Letras e o Centro Cultural Ruy Barbosa? Algum de vocês sabe disso?

É uma verdade. Não se fala mais nestas entidades. O pessoal da literatura na nossa época agitava duzentas vezes mais que o de hoje. Havia exposições de poemas, poema concreto… (Dalla)

Inclusive a Doroty disse na entrevista também, que viu que em Patos a poesia está viva. É verdade, mas porque os poetas não estão mais na ativa? O último livro de poesias que se publicou de gente de Patos, para mim, foi o do mestre Altino. Se houve outros, eu não vi nada.

Mas a coisa está latente nisto tudo. (Wandão)

Taí. A coisa está “chocando” ou está parada mesmo?

Eu acho que a coisa está quente. Tem muita gente se revelando. A Kátia, por exemplo, vem trazendo muito coisa boa, e modéstia a parte, motivada pelo nosso trabalho, meu e do Dalla. Nisto aí particularmente, eu posso dizer que continua muito vivo. E também o resto do pessoal, me parece que continua caminhando. Com preguiça, mas tem forte por aí afora procurando espaço. (Wandão)

Isso inclusive é muito bom para o pessoal que está começando. Mesmo vocês que estão na luta há tanto tempo, preferem ir conquistando os espaços devagar, contrariando muita gente que acha que da noite para o dia vai virar estrela.

Para ilustrar isso aí. Lembro uma vez que nós fomos mostrar um trabalho nosso para o Jards Macalé lá em Belo Horizonte. Depois da gente ter tocado, ter esforçado mostrando as músicas ele olhou tranquilo e disse: “Gente, gente, vamos estudar. Está tudo muito bonito, muito bom, mas vocês vão estudar primeiro e depois voltam”. (Dalla)

WANDER 2Wandão, tem quanto tempo que você vem desenvolvendo um trabalho poético e cultural?

Desde 68. Na época eu tinha uma preocupação muito política. A gente era menor de idade, o Dalla era criança. (Wandão)

Não. As coisas começaram a acontecer antes disso Wandão. (Dalla)

É. Mas aquilo eu nem considero mais. Aquilo era um trabalho muito orientado, com a idéia só de ir contra, ser contra. Foi um trabalho que não marcou, nem pesou, “não cheirou e nem fedeu”. (Wandão)

Marcou sim. Marcou tanto que foi o que me motivou a começar. (Dalla)

Não, mas eu considero como nosso primeiro trabalho por exemplo, “Cantiga de Acordar Guerreiros”. A partir daquele momento eu considero trabalho. (Wandão)

E o livro? Nesse tempo todo deve ter ficado muita coisa na gaveta, outras foram musicadas. Mas só agora uma publicação. Por que isso? As condições é que são melhores?

É mais ou menos assim. (Wandão)

Esse trabalho vai ser uma antologia ou é só o que está vindo agora?

Não. Não quero fazer uma coletânea, um apanhado. Quero os últimos. Porque esses últimos são os primeiros. O que estou fazendo agora é que eu quero. Mas sou uma pessoa saudosista ao extremo. Peço ao Dalla para tocar músicas de 15 anos atrás, porque me toca, me bate. Agora em termos de poesia eu quero o amanhã. E sem preocupação de estudar poesia. Só peço para ser inspirado. Isso que vou dizer é um erro, mas nunca estudei poesia. Aliás, eu nunca estudei na minha vida. Eu sou só inspirado. As coisas batem na minha cabeça, eu sento à máquina e sai. Agora, vaidade eu tenho demais. Eu sou muito vaidoso, por isto tem coisas minhas que eu adoro. E são essas coisas que eu mostro.

Então que dizer que a condição é agora?

Realmente isto foi a primeira coisa. Eu não queria fazer um livro. Estou muito influenciado pela idéia do “Fubá”, do José Secundino que foi publicado na França. Eu acho que livro é aquilo. A produção no Brasil é feita com papéis caros, capas caras, e a minha idéia de livro é papel higiênico; usar uma vez e jogar fora. Você compra, lê e passa para outro. Eu quero fazer uma produção barata. Ninguém tem condição de comprar um livro de Cr$ 2.000,00 hoje no Brasil. Então, pelos padrões da UNESCO, livro tem que ter 49 páginas. Aí, eu vou publicar 49 páginas em papel jornal, sem capa, só com os dizeres essenciais e vender por Cr$ 100,00 ou Cr$ 200,00.

E o título, a época?

Vai ser no Encontrão. Chama “Saco Cheio de Poesia”. É só grampeado, papel jornal, dentro de um saco de papel e com uma camiseta do Encontrão junto.

“Além” disso e das composições com o pessoal, ficou algum outro trabalho por aí?

Quando saí daqui comecei a conhecer pessoas através do Dalla, como o De Brot, Pato Hendrix e Marcos Souza Lima. Isto ampliou muito o meu trabalho. Hoje tenho trabalho com todos eles, mas ainda sou mais o “Branco”. Tem também o meu lado teatral. Inclusive estou morrendo de medo, porque a Paty e o Sivuca estão orientando uma peça infantil minha para o Encontrão também. Agora, trabalhar para criança é apavorante, porque é totalmente dirigido, com viseira. Então, para escrever a peça eu fiz 60 laudas para tirar 3. De repente, você começa a entrar em lugares comuns, a se repetir. Porque na própria criatividade da criança, ela é repetitiva. E você se vê criança e se vê repetindo. Minha outra peça, adulta, é algo que eu gosto muito. É um poema desenvolvido, muito grande, forte, adulto, de sangue mesmo. De total amor. É algo que te acorda, te desperta e te faz pensar. Mas trabalhar para criança? É muito difícil fazer uma criança pensar. Qualquer uma te dá show nisso.

Como é que é a idéia da peça?

Chama “Uma Barulhenta Visita ao Papai Gaia e a Madame Maria Tataca”. O pessoal que vai trabalhar é o Sivuca, a Carlota minha mulher e o Grupo Carambola. Muito barulho, muita conversa, muita informação. Essas coisas assim.

Esse lado seu, teatral, é uma fase ou é uma coisa que está ligada à sua poesia em geral?

Eu tenho feito muito. Mas faço para mim, até chegar num ponto em que eu acredite que estou começando a ficar melhor na coisa. Agora, o que eu gosto mesmo é do conto e letra de música. Não sou um poeta. Para mim poema é algo como o Wilson Pereira faz. O sublime da coisa, a forma, a métrica.

Você vê diferença nisso aí, de letrista e poeta? O Paulo Leminsk, disse que “poesia ele faz com os olhos, e letra com os ouvidos”.

Isso até me encabula porque eu não faço letra com os ouvidos, ou nem tenho. Mas que tem diferença, isso tem. (Wandão)

Atualmente os poetas andam dizendo que o maior é Caetano Veloso, porque é letrista. (Dalla)

É interessante, porque o pessoal que tem trabalhos comigo, em geral diz que meus poemas são difíceis e minhas letras são fáceis, inclusive para musicar; e isto me contenta. Aliás, é por isso que eu gosto muito do conto. No conto você trabalha com a informação o que é fácil. Costumo dizer que minha profissão é leitor, porque é a única coisa que eu sei fazer. Eu leio muito, e por isso jogo com a informação sempre. (Wandão)

No livro, aquelas coisas antigas que marcaram época por aqui então vão ficar de fora?

Vão. O que passou, passou. Já não é mais aquilo antigo. Sou muito saudosista, é verdade, mas você voltar a um trabalho de dez anos atrás para acreditar naquilo, não tem nada a ver.

E os livros que você tinha pronto? Não vai publicar nenhum agora?

Eu tenho quatro livros prontos que eu não publicaria agora. Agora a única coisa que eu publicaria é o “Saco Cheio de Poesia” com a quantia mínima para ser um livro e para não encher o saco. Eu faço muita fé no meu lado teatral também.

Catucha, fala um pouquinho de você agora. Como é que anda o seu trabalho?

Atualmente eu estou a nível de pesquisa. O material que nós temos é tanto que nisto eu me perco. Eu quis até fazer um show de início, mas acabei me perdendo porque tem muita coisa para se ver, tem muita coisa para se cantar.

Por esse material que tem aqui em Patos eu dou minha vida se for preciso. Porque tem coisa bonita aqui, mas é muito mesmo! (Wandão)

Nisto tudo, tem também o trabalho do Wander. Eu realmente admiro muito as composições dele e do Dalla. Talvez a gente faça um show antes em Belo Horizonte, depois Brasília e vir para cá. Chegar com o show aqui com uma bagagem maior. O público daqui é exigente, mas as raízes são cada vez mais fortes.

Alguém quer ressaltar mais alguma coisa?

Esse livro do Wandão veio em cima da hora, principalmente porque a gente sempre trabalhou juntos poesia e música. Nossos shows todos tinham poemas. Foi um trabalho que caminhou junto. Wandão poeta, e Dalla músico. Acontece que sempre fui eu que pintei, era eu quem cantava, e tal. Agora a coisa vai ser diferente. Tenho mais é que dar a maior força para esse trabalho de tantos anos. (Dalla)

Termina aí Wandão. Um poema por exemplo.

Eu não. (Para o Dalla) Você fala um poema prá mim.

Falo. Qual?

Fala o “Anatomia”.

O homem se divide em três partes distintas
cabeça
tronco
e raiz
cabeça é o que anda
tronco é o que pensa
raiz é o que segura o homem
ao chão
quando a terra está de cabeça
para baixo

* Fonte: Entrevista de João Vicente D. Pacheco, José Claret da Silva e Edson Nunes Júnior publicada na edição n.º 65 da revista A Debulha de 15 de março de 1983, do arquivo do Laboratório de História do Unipam.

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