Na beira do Rio Paranaíba e do Córrego do Monjolo (Córrego da Fábrica), nos Bairros Jardim Paulistano e Vila Rosa, há uma grande área pública alagável que vinha sistematicamente sendo invadida, tendo como consequência o surgimento de inúmeros casebres, a maioria sem rede de esgoto, energia elétrica e água tratada. Em 25/11/2013, a Prefeitura anunciou um investimento de cerca de R$ 20 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal para, numa 1.ª etapa, realocar mais de 100 famílias para o loteamento IV do Bairro Jardim Esperança e depois mais 175 famílias. O projeto ainda abrangia a construção de equipamentos públicos no intuito de transformar a área em um espaço verde para preservação e turismo com o nome de Parque Ecológico do Rio Paranaíba. Em 2018, uma clareira foi aberta para a construção de uma pista de caminhada para os moradores e visitantes, mas o que aconteceu é que carroças, caminhonetes e até caminhões começaram a empanturrar o local de toda espécie de lixo. Por sugestão da vereadora Béia Savassi, quem sabe para valorizar o espaço, em 10/07/2019 a Lei n.º 7.780 alterou o nome do lugar para Parque Ecológico Vereador Dercílio Ribeiro de Amorim, falecido dois anos antes (16/07/2017). Em meados de 2020, foi anunciado um platô onde seria instalada uma academia ao ar livre, limpeza, manutenção e obstáculos nos portões de acesso para evitar a entrada de veículos. Em abril desse ano, o CODEMA fez uma visita ao local e se impressionou com a sujeira, a quantidade de pneus espalhados e, para piorar, o parque está sendo usado para a criação de animais, como cavalos e porcos. Resumo de tudo: estado de abandono, cuja essa entrada pela Rua Flausino Pereira demonstra.
* Texto e foto (09/10/2022): Eitel Teixeira Dannemann.
