IOLANDO RIBEIRO DE AMORIM ATÉ 1980

Postado por e arquivado em PESSOAS.

Componente da numerosa prole do casal Dercílio Jacinto Ribeiro e Genuína Maria de Amorim, nasceu em Patos de Minas, aos 16 de junho de 1940.

Atingindo a idade escolar foi matriculado no Grupo “Marcolino de Barros”, onde fez o curso primário, ou sejam as quatro primeiras séries do atual 1.º grau.

Desde cedo, teve que enfrentar a luta trabalhando enquanto estudava e assim, criança ainda começou na loja “A Filial”, sua carreira de comerciante, para em seguida, aliada a prática do balcão à sua tendência nata, iniciar sua lojinha de vendas de canetas na Rua Major Gote, onde igualmente iniciaria a atividade de gravador calígrafo (gravação em canetas, jóias, cartões de prata e outros).

A paixão pelo futebol, o acompanharia também; garoto ainda iniciou brilhante carreira de jogador, no infantil do Esporte Clube Mamoré, chegando até à categoria de jogador profissional. Com nomes famosos daquela época, como Bajoso, Jovelino, Bené, Francisco, Paturé, Preto e outros, compôs uma das melhores equipes que já existiram por aqui, sendo inclusive, campeão do Triângulo Mineiro.

Tudo ia bem, entretanto o jovem patense queria mais e no dia 1.º de maio 1967, resolveu partir para Brasília para se dedicar de vez, ao trabalho de gravador calígrafo, na sua “CASA PRATA”, instalada na Avenida W 3.

Nessa profissão sente-se muito feliz, pois seu trabalho de artista, tem percorrido o mundo, através de gravações feitas em lembranças oferecidas pelo Governo Federal, a personalidades famosas como Pelé, Rainha Elizabeth, Ministros de Estado e ultimamente Papa João Paulo I.

Ao lado dessa felicidade, tem conseguido se realizar financeiramente, não só no comércio, como em sua chácara próxima à Capital Federal, onde ele passa os fins de semana, dedicando-se à atividade agropastoril e no supermercado que mantém com um dos seus irmãos, no Guará II.

Casado com Antônia de Pádua Ramos Amorim (Tunga) têm os seguintes filhos: Valéria de Fátima, com 16 anos, Geraldo de Assis (com 15 anos, campeão brasileiro na sua categoria, de “Taikandow” − luta livre), Cláudia Márcia e Oldair, com 14 e 13 anos respectivamente.

Pessoa muito alegre e extrovertida, tem um relacionamento extraordinário na Capital Federal, já havendo inclusive recebido das mãos do Comandante Naval de Brasília, a comenda de “Amigo da Marinha”.

Na oportunidade em que, é focalizado nesta secção, IOLANDO RIBEIRO DE AMORIM, craque do passado e desportista vibrante, faz a seguinte advertência: “O futebol patense estacionou não pela ausência de bons jogadores, mas sim pela falta de dirigentes apaixonados pelo esporte, que davam tudo de si e nada pediam, tais como: Alonso Pereira da Costa, Dr. Ximenes, José Carvalho, João Côr de Rosa, Dr. Benedito Alves, João Carvalho, Dr. Fernando Corrêa, Vilácio José da Rocha, José Cirino Sobrinho, Raimundo Frazão, Dr. Moacir Vianna, restando dessa época, somente nosso amigo Tião do Jaime, que ainda com o seu trabalho incansável, tenta reerguer o futebol de Patos de Minas”.

IOLANDO ainda nos envia esta mensagem: “Acho que Patos é uma cidade que está “doidinha” para crescer, mas os poucos olhares que tem recebido do governo Federal e Estadual deixam muito a desejar. Como já disse falta um empurrãozinho, Patos tem condições de estar entre as primeiras cidades do Estado. Sempre que posso dou um pulinho até Patos, pois tenho boas recordações de tudo e de todos. Minha mensagem é de fé, esperança e muito trabalho, para que possam vencer a luta do dia a dia”.

* Fonte e foto: Texto publicado na coluna Conterrâneo Ausente com o título “Iolando Ribeiro de Amorim” e subtítulo “Atleta de primeira categoria. Extrovertido. Pessoa simples e bastante comunicativa. Exemplo de esforço e idealismo. Seu trabalho está nas mãos do Presidente da República, Ministros de Estado e até do Papa.” na edição n.º 8 de 31 de agosto de 1980 da revista A Debulha, do arquivo de Eitel Teixeira Dannemann, doação de João Marcos Pacheco.

Compartilhe