VI ENCONTRÃO − CANTAR NA PRAÇA

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O encontro “Cantar na Praça”, em sua sexta edição, teve seu término no domingo, 30 de março, na Praça Dom Eduardo, com o show poético-musical apresentado por artistas patenses e da região. Durante nove dias − 22 a 30 de março [1987] − Patos de Minas viveu uma série de acontecimentos importantes ligados à cultura, que foi intensificado no último dia do Encontrão com espetáculo de dança, teatro infantil, varal de poesias, show folclórico, exposição de artes plásticas, culminando com vários números poético-musicais no período da noite.

O VI Encontrão trouxe várias pessoas importantes a Patos. E, só para citar dois exemplos, estiveram debatendo a “Definição da Política Cultural de Minas”, o professor Carlos de Vita, superintendente de atividades regionais de cultura, da SEC (Secretaria de Estado de Cultura) e sua colega da SEC, Maria das Mercês Bonfim Ambrósio, diretora de apoio à cultura popular, ligada à Superintendência de Promoção e Difusão Cultural e Artística.

Um dos bons momentos do VI Encontrão, sem dúvida, foi a Caminhada Cultural, já tradicional dentro da programação do evento promovido pela Casa da Cultura de Patos de Minas. Na manhã de sábado, 29, artistas, promotores do Encontrão, pessoas ligadas à cultura de uma forma geral e o povo patense, saíram pelas ruas da cidade, cantando e dançando sob o som e a animação do Clubinho Carnavalesco. O que mais chamou a atenção na Caminhada Cultural deste ano foi o palhaço de pernas pro ar, que arrancou risos dos adultos e encantou as crianças.

No domingo, 30, o chamado “Grande Dia”, a chuva causou problemas. Depois de uma manhã de sol intenso e bom começo de tarde, a chuva caiu forte na Praça Dom Eduardo, por volta de 15 horas e 30 minutos, interrompendo a programação do fim de tarde e molhando os equipamentos de som e iluminação.

Em consequência disso, o show poético-musical, que deveria começar por volta das 20 horas, só teve início às 22 horas e 40 minutos. O atraso provocou certa inquietude no povo que compareceu em bom número para prestigiar os artistas patenses e a cervejinha das barracas. Na luta, objetivando colocar novamente o equipamento para funcionar, valeu o desprendimentos de artistas, promotores e outros voluntários, que pegaram nos secadores de cabelos e enxugaram a aparelhagem, ou seja, esquentaram o som mesmo antes do início do show. Devido ao atraso, foi feita uma nova relação de nomes para apresentação, com a inscrição dos artistas que se faziam presentes à praça do Encontrão.

Para a realização do VI Encontrão “Cantar na Praça”, a Casa da Cultura contou com o apoio de diversas entidades, instituições e empresas. Colaboraram na realização do Encontrão, entre outros, o 15.º Batalhão de Polícia Militar, a Prefeitura Municipal, a Secretaria de Estado de Cultura, a Secretaria de Trabalho e Ação Social, Minas Caixa, CEMIG, Patos Tênis Clube, UNART, Cine Riviera, Associação Comercial e Industrial, Turminas, Auto Patos Caminhões, Empresa São Cristóvão e São Geraldo, Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais e toda a imprensa de Patos de Minas e região.

* Fonte e foto: Edição de março de 1987 da revista Diga Agora, do arquivo de Luís Carlos Cardoso.

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