Na Rua Major Gote, entre suas colegas Maestro Randolfo e Cesário Alvim, localiza-se esse lote. Um local de intenso movimento de veículos e pessoas, que podem apreciar as suas “utilidades”. À direita, lá no fundo, é aberto. É por onde muitos casais de pombinhos adolescentes com uniformes escolares se embrenham nas altas moitas para satisfazerem suas assanhadas estripulias sexuais. À frente, percebe-se claramente, é um depositário de lixo. E a parede do restaurante à direita é um mictório para pedintes que se arrancham na entrada de uma padaria na esquina com a Rua Cesário Alvim − cujo proprietário é dono do lote − e para malabaristas sabe-se lá de onde que se apresentam no sinal da Rua Maestro Randolfo. Os espetáculos são livres a quem se dispuser a observar. Por que esse lote não é murado como inúmeros na Cidade? Pergunte ao prefeito − que é sabedor da existência dos Artigos 234, 235 e 236 do nosso Código de Posturas − e, talvez, ele responda!

* Texto e foto (10/05/2022): Eitel Teixeira Dannemann