24 de abril de 2022, domingo. Estava eu num apartamento do Hospital Imaculada Conceição com meu pai, ele se recuperando de uma cirurgia, apartamento este com vistas para a Avenida Getúlio Vargas. Está lá meu Uninho Batalhador no canto inferior direito da foto. Inúmeros roncos barulhentos de motos nos incomodavam, até que um estapafúrdio adentrou-se aos meus ouvidos, perceptivelmente lá para as bandas da Matriz. E esse barulho ensurdecedor veio descendo a Avenida Getúlio Vargas, barulho insuportável. Chegando na esquina com a Av. Brasil com o sinal vermelho, o motoqueiro, parado, urrou a máquina como pôde. Nessa, meu pai, e com certeza vários pacientes do hospital, se sobressaltaram. Quando o sinal abriu, essa escória da sociedade, apenas um dos inúmeros que abundam nessa Cidade, partiu no seu único objetivo de molestar todos os que encontrassem no seu caminho. Por que a existência desse tipo de moléstia humana na Cidade? Por que existem essas moléstias humanas que não respeitam nem hospital nos incomodando com suas motos do demônio? A resposta é simples: prefeito que não tem o mínimo de respeito àqueles que pagam seu salário e mantêm toda a estrutura da prefeitura. Quer se ver livre disso? Mude para a roça, pois enquanto o trono da prefeitura estiver ocupado por esses frouxos, as motos ensurdecedoras vão continuar nos infernizando. E nós vamos continuar pagando esses caras. Isso é democracia?
* Texto e foto (24/04/2022): Eitel Teixeira Dannemann.