Até 11 de dezembro de 1979 existia uma via no Bairro Aurélio Caixeta com o nome Rua José Ângelo Coelho, nome esse não oficial, pois não consta de lei alguma. Naquele dia, os doutores colocadores de nomes nos logradouros públicos resolveram oficializar o nome. Rua José Ângelo Coelho? Que nada, a Lei n.º 1.697 batizou a via de… Rua José Alves Coelho. Esse nome está presente na turma de Patos sem ainda o “de Minas” que integrou a FEB nos combates na Itália¹. Sobre a confusão de nomes, Emília Damião, sobrinha de José Alves Coelho, explica: Conversando com minha mãe ela me deu a seguinte informação. Quando fizeram a placa da Rua escreveu-se José A. Coelho. E como abreviaram o A, pensou-se em Ângelo, que na verdade era o pai dele que também foi ex-combatente na primeira guerra. Resumindo, Ângelo Coelho é o pai de José Alves Coelho. José Ângelo Coelho não existe, foi uma confusão com nomes. Meu tio morreu ainda jovem com 26 anos, pouco tempo depois de ter voltado da guerra, em 1950. A propósito, essa rua tem início na sua colega Santa Cruz. Depois de três cruzamentos, ela encerra seu percurso na Rua Jaime Ramos (outro pracinha) em frente ao portão do UNIPAM.
NOTA: José Alves Coelho nasceu em 08/01/1924 e faleceu em 01/07/1950.
* 1: Leia “Força Expedicionária Patense” e “José Alves Coelho, Pracinha da FEB, Escreve à Família”.
* Texto e foto (24/01/2021): Eitel Teixeira Dannemann.