No ano de 1960, a Comissão de Voluntárias da 2.ª Festa do Milho idealizou o 1.º Festival de Cerveja, nas dependências do Grupo Escolar Marcolino de Barros. Numa noite de muita alegria, foi eleito o 1.º Rei do Sabugo de Patos de Minas, dentre os convidados: Olegário Tibúrcio de Souza. Olegarinho era baiano natural de Jaguarari, fazendeiro e genro de Marcolino Ferreira de Barros. Todo o seu traje – cetro, coroa e capa – foi feito de sabugo de milho, com muita originalidade. A renda dos votos foi revertida para a Sociedade de São Vicente de Paula.
O 2.º Rei do Sabugo foi o patense José Teixeira e Moura (José Português). O 3.º Rei do Sabugo foi Osvaldino Babilônia, de Lagoa Formosa. Após estas três oportunidades, não houve mais eleição do Rei do Sabugo, mas foram momentos de descontração entre amigos para os festejos do milho.
Em 1974, com a descoberta da maior jazida de fosfato sedimentar da América Latina, Patos de Minas tornou-se conhecida nacionalmente. No ano seguinte, o Prefeito Municipal Waldemar da Rocha Filho sugeriu a realização da Festa do Fosfato, junto às comemorações da Fenamilho, em cuja oportunidade também seria eleita a sua Rainha. Patos de Minas recebeu, pela primeira vez na História do Município, a visita de um Presidente da República: Ernesto Geisel. Vieram também o Governador de Minas, Aureliano Chaves; o ministro das Minas e Energia, Shigeaki Ueki; o Ministro da Agricultura, Alysson Paulinelli e o Senador Gustavo Capanema.
Aceita a ideia, adotou-se o critério de eleger a Rainha do Fosfato entre as recepcionistas da Fenamilho. A eleição deveria ser feita através de um júri constituído na hora do baile de apresentação. Por este processo foram eleitas: 1975 – Vivian Amaral Menezes; 1976 – Maria Isabel Ferreira; 1977 – Maria Gorete Caixeta Cunha; 1978 – Simone Lima Verde Pereira.
Na Festa de 1979 mudou-se a fórmula de eleição. A Fenamilho teria duas candidatas somente e a princesa do Milho seria, automaticamente, Rainha do Fosfato. Por este processo foram eleitas: 1979 – Roberta Vieira; 1980 – Ivânia Sofia Olivieri; 1981 – Enelice Helena Versiani.
Na Festa de 1982 houve nova modificação na escolha da Rainha. Voltou-se ao critério primitivo. Elegeu-se Lilian Geralda Ferreira.
A partir de 1983, jubileu de prata da Fenamilho, não houve mais Festa do Fosfato e eleição de sua Rainha.
* Edição do Texto: Eitel Teixeira Dannemann.
* Fontes: A Festa do Milho Através dos Tempos, de Marialda Coury; Festa do Milho: 25 anos, de Oliveira Mello.
* Foto: Gartic.com.br, meramente ilustrativa.