ANA: A RAINHA DE 1963

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DSC02328 - CópiaA menina é de “Caruarú”, Pernambucana nata, por certo. Talvez por ter nascido na terra das “Termas”, de águas cristalinas, tenha guardado em si, características tão nítidas de ternura, simpatia, beleza e inteligência. Quatro constantes admiráveis, difíceis de serem encontradas em uma só mulher.

S. M. a Rainha do Milho 63, é filha do cidadão Sebastião Guimarães Silva e de D. Erenice Corsino Silva. É sem dúvida a mais linda professôra do Alto Paranaíba, liderando também, no que diz respeito a beleza, suas colegas peritas contadoras. Gosta de viajar, de música clássica, de cinema e como literata que é, conhece e admira Plinio Salgado (Vida de Cristo), Euclides da Cunha (Os Sertões), e diga-se de passagem, o brôto dança magnificamente.

Ao ser entrevistada pela nossa reportagem sentiu-se perfeitamente desembaraçada, mostrando atilada inteligência e considerável agilidade mental. Nos respondeu que o maior acontecimento de sua vida Social foi ser honrada com o título de “Rainha do Milho”. O leitor, que naturalmente possui elevado gabarito cultural, ao ver as fotografias da menina se lembrará logo das “Madonas” da “Renascença”, pois os seus olhos cheio de meiguice nos recorda de imediato a “Mona Lisa”. Ana Maria Guimarães é uma garôta fabulosa, seu sotaque de nortista, sua elegância no andar, seus ares aristocráticos e outros apanágios, combinaram muito bem, trazendo-lhe merecidamente o título de Rainha do Milho.

* Texto e foto: Edição de junho de 1963 da revista Silhueta, do arquivo da Fundação Casa da Cultura do Milho, via Marialda Coury.

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