Búfalo Bill era o apelido de um rapaz considerado perigosíssimo: brigava, enfrentava policiais e o medo para ele não existia.
Foi lá pelos idos de 1960.
Uma vez, o Búfalo Bill, louco para arranjar alguma confusão, começou a soltar palavrões de todos os sentidos, dentro de um restaurante que, hoje, se chama Chalé.
O ambiente estava lotado.
Com aquele vozeirão de Búfalo, o pavor dos freqüentadores aumentava.
E ele, aproveitando disso tudo, gritou:
– Pra mim, aqui não tem homem!
Nesse momento, levanta o Alonsinho, com seus dois metros de altura, e responde:
– Tem sim. Eu sou homem!
E o Búfalo dá o troco na hora:
– Então, são dois contra o resto.
* Publicado em “Patos de Minas – Histórias que até parecem estórias…”, de Donaldo Amaro Teixeira e Manoel Mendes do Nascimento (1993). Ilustração de Ercília Fagundes Moura.