HAVANA

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Havana é a capital e maior cidade de Cuba, famosa pelos finos charutos apreciados no mundo todo. No entanto, a raça felina Havana nada tem a ver com o insular país caribenho, a não ser a aparentada cor de seus tabacos. Na literatura consta que os cruzamentos seletivos que geraram o gato Havana tiveram como um ponto de partida o apreço dos europeus pelas raças de gatos orientais, em particular o Siamês. O objetivo principal foi diversificar a cor sem alterar o porte esbelto.

Na década de 1950, criadores britânicos exportaram alguns espécimes para os Estados Unidos. Dois anos mais tarde, a raça foi reconhecida, mas teve o nome refutado por receio de confusão no tocante à origem, razão por que se tornou conhecida como Marrom-castanho de Pêlo Curto. Em 1970, a associação oficial britânica concordou em devolver-lhe o nome oficial.

O padrão britânico exige uma ossatura fina, corpo longo, delgado e sinuoso e de proporções graciosas. As patas devem ser delgadas com pés ovais e bem delimitados, sendo as traseiras ligeiramente maiores que a dianteiras. A cauda é longa em forma de chicote e não deve apresentar qualquer peculiaridade.  A cabeça deve ser longa e bem proporcionada, estreitando-se para um focinho muito fino; as orelhas são grandes e retas, amplas na base e bem separadas. Os olhos são verdes, largos, ovais, expressivos e sua posição é um pouco mais baixa que na maioria das raças.

O padrão americano requer um tipo menos rigoroso, de olhos em forma oval e orelhas ligeiramente arredondadas nas pontas. Especifica também que, quando vista de perfil, a cabeça deve apresentar uma saliência distinta ao nível dos olhos e um bigode interrompido. Os machos são maiores e mais pesados que as fêmeas, variando o peso entre 2,5 a 4,5 kg.

A pelagem, curta e lustrosa, deve ser uniformemente distribuída e apresentar uma coloração marrom-castanho (chocolate). Alguns têm uma tendência melânica que é considerada defeito nos concursos. Muitos perdem sua cor em diferentes pontos durante períodos quentes do verão, portanto não devem ser expostos nestas épocas do ano.

Apesar de ser considerado extremamente inteligente e independente, é muito sensível, brincalhão, vivo e ainda carinhoso, o que faz com que possa se afeiçoar muito ao dono, em regra a um dono em particular, que exige praticamente o tempo inteiro atenção e afeto em troca de uma cega fidelidade. Costuma ser um animal bastante ativo, alegre e autoconfiante, o que não resulta em raras vezes que seja extrovertido e atrevido, longe de sua clássica imagem modorrenta de outros felinos. Mesmo diante de estranhos costuma tocar as pessoas com a sua pata para procurar interatividade e brincadeira. É sensível ao frio e umidade. As fêmeas são mães excelentes, carinhosas e ainda atentas, em um constante diálogo com as crias e em seu tom de voz doce.

* Fonte: Gatto, de Bruno Varesi.

* Foto: Petscao.com.

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