Adylio Vitarelli, Antônio Secundino de São José, Gladstone Drummond, John Ware e William Jackson resolveram criar uma empresa para comercializar a primeira semente de milho hibrido do Brasil. Os cinco decidiram pelo nome Ceres, deusa romana das colheitas, da qual vem a palavra cereal, mas a marca já pertencia a outra companhia. Eles então acrescentaram a palavra agro ao nome e daí surgiu, em 20 de setembro de 1945, a Agroceres. Com disponibilidade de capital e com o sucesso de suas sementes, a Agroceres cresceu rapidamente. De 1946 a 1948, expandiu sua estrutura de produção com unidades em Ubá (MG), Jacarezinho (PR), Carazinho (RS) e Patos de Minas (MG). Foi nessa época que surgiu um de seus lemas de maior sucesso: O Milho Que Vale Um Milhão, amplamente divulgado em todos os meios de comunicação, como neste exemplo do jornal O Patense de 1950. Entre as décadas de 1970 e 1980, quando se entrava na Rodovia do Milho vindo da BR-262, havia uma enorme placa no alto de uma elevação com os dizeres.

* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.

* Foto: Anúncio publicado na edição de 09 de julho de 1950 do jornal O Patense, do arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do Unipam.