Cerca elétrica, alarmes e muros ou gradeamento com mais de dois metros de altura são considerados primordiais nos dias de hoje. É a tal da violência que impinge o cidadão de bem a se trancafiar em seu lar. Sair do interior da residência e já estar em contato com o mundo de fora, nem pensar. É assim a referência de muitos cidadãos. Entretanto, navegando contra a maré, tem muita gente que resiste à elevação dos muros e ao isolamento, independentemente da situação financeira do indivíduo. Como exemplo, esta casa na esquina da Rua Dino de Souza com Rua Zeca Filgueira, no Bairro Nossa Senhora das Graças, que também nem se preocupou em gradear portas e janelas.
* Texto e foto (07/10/2016): Eitel Teixeira Dannemann.