CRISE NO COMÉRCIO EM 1997

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4Com o título “Comércio Varejista – Tião Andrade diz que outras empresas irão fechar”, a edição de 22 de março de 1997 do jornal Folha Patense publicou matéria sobre a crise no setor.

O fechamento de dezenas de estabelecimentos comerciais em Patos de Minas nos últimos meses preocupa o Sindicato do Comércio Varejista. “O pior é que outras empresas irão fechar, pois essa instabilidade deve durar mais dois ou três anos”, prevê o presidente da entidade, Sebastião da Silva Andrade.

Pequenas empresas e lojas tradicionais como Eletrolar e Onogás encerraram suas atividades em Patos, porque não conseguiram absorver os efeitos do Plano Real. Para Tião Andrade, a abertura do mercado e o aparecimento de empresas com nova mentalidade e gerenciamento moderno são algumas das causas da derrocada de empresas tradicionais.

Segundo Tião Andrade, muitas dessas empresas continuam com estrutura administrativa arcaica, custos elevados e produtos caros. “O comerciante que não reformular seu pensamento e sua forma de trabalhar será automaticamente banido do mercado”, acrescenta.

Duas das maiores e mais tradicionais empresas de Patos estudam medidas drásticas para os próximos meses. Uma pretende acabar com vários departamentos, para atuar apenas no ramo de papelaria. A outra (do setor de material de construção) pode deixar de existir.

* Fonte: Arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do Unipam.

* Foto: Ndonline.com.br, meramente ilustrativa.

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