Patos de Minas, como qualquer cidade do país do pau brasil, sempre foi pródiga em fatos misteriosos que nem as forças das mais profundas trevas conseguem explica-los. Não faz muito tempo iniciou-se uma praga de placas indicativas de “obras a 100 metros” (da COPASA) quando, na realidade, não há obras a 100 metros, e sim no local onde está a placa. Pegadinha sensacional ou brincadeira de mau gosto? Isso até ocorrer o 1.º acidente, é óbvio. Agora, voltemos os holofotes para uma de nossas mais conhecidas e tradicionais praças: a Champagnat, existente com este nome desde 12 de novembro de 1959 em homenagem ao Colégio Marista inaugurado em março daquele ano. Sinistramente, esotericamente, esdruxulamente, esquisitamente, e outros mentes, eis que surgiu nela, a Praça, a carcaça de um automóvel vermelho desbotado. Seria obra de alienígenas? Seria um ornato criado por algum paisagista municipal? Seria a primeira peça de uma exposição de arte a ser ministrada no local? Seria para impressionar os motoristas e motoqueiros afobadinhos? Ninguém sabe! A única coisa que se sabe é que a carcaça de um automóvel vermelho desbotado surgiu, do nada, em plena Praça Champagnat, já caminhando para a sua primeira semana de estadia no local. Um visual horrível, um ornato fora de sentido para a praça, mas que combina e muito com quem teve a ideia, além de tremendamente perigoso, pois desvia a atenção dos motoristas no perigoso cruzamento.
* Texto e foto (02/09/2014): Eitel Teixeira Dannemann.