Rua Marechal Floriano, entre suas colegas Dr. Marcolino e Dona Luiza. Nesse lote havia uma residência nos idos tempos. Veio o inexorável progresso e fez o imóvel desaparecer. No grande quintal, sobraram apenas dois veteranos pés de manga. O espaço, num certo período, transformou-se em estacionamento, enquanto se decidia o que construir. Enquanto isso, os dois pés de manga, tadinhos, imaginando que sobreviveriam. Certo dia, sabe-se lá qual a tática, os dois verdejantes pés de manga, agonizantes, entraram em estado de secagem. Aí estão eles, a espera do abate final. Ganha uma passagem só de ida para a Faixa de Gaza quem acertar o que será construído aí.
* Texto e foto (10/02/2024): Eitel Teixeira Dannemann.