MAU EGÍPCIO

Postado por e arquivado em ANIMAIS DE COMPANHIA, GATOS, RAÇAS.

Provavelmente é uma das raças de gato domestico mais antigas do mundo. No Egito, o termo Mau significa gato, daí o nome Mau Egípcio. E gatos eram divindades no antigo Egito, além de serem representados de várias maneiras na arte local. Gatos mumificados pelos egípcios eram dessa raça, segundo estudo de um arqueólogo. Conta a lenda que Cleópatra era sempre acompanhada por um deles. Apesar de não se existir certeza sobre sua ancestralidade acredita-se que a raça tenha se originado de uma subespécie de gato selvagem do continente africano. Essa raça chegou a Europa através de uma princesa russa que vivia exilada na Itália, Natália Troubetskoï, no ano de 1953. Duas de suas gatas foram expostas em Roma em 1955. Quando se mudou para os Estados Unidos, a princesa quis levar seus gatos consigo e lá fundou um gatil. Logo ganhou outros criadores e décadas mais tarde teve seu reconhecimento por associações felinas como a TICA – que também redigiu seu padrão em 1988. Na Europa ganhou pouco destaque, passando a ser criado no continente no fim dos anos de 1979.

É equilibrado, vivo, ágil e atlético, não apreciando agitação, apesar de ser um excelente caçador e brincalhão. Afetuoso com o dono, diante de estranhos se mostra reservado, apesar de não ser nervoso ou agressivo com eles. Fidelidade e devoção são os termos usados para designar a relação que esse gato tem com sua família humana. A voz é suave e agradável. Apresenta preferencia por manter os pés no chão, não gostando muito de ser pega no colo, mas é capaz de dar grandes saltos. Vive bem em apartamento, apesar de apreciar um jardim onde possa se exercitar e gastar energias. Bastante inteligente, consegue aprender truques com facilidade. Não gosta de ficar sozinho, então é comum que ele espere o dono na porta de casa para dar um olá e não aceita ser ignorado, acreditando que a atenção do seu humano especial é exclusivamente sua. Apesar desse lado de adoração ao ser humano, requisitando muita atenção e carinho, a raça também fica muito a vontade de ser apenas um gato em boa parte do seu tempo.

De tamanho e corpo médio, lembra um pouco o Abissínio. Musculatura bem desenvolvida e estrutura óssea harmoniosa, pesando entre 2,5 e 5 kg. A cabeça é em formato de cunha, com contornos quase arredondados e sem partes planas. As orelhas inseridas afastadas e alertas se apresentam de tamanho entre médio e grande, com base larga e extremidades mais pontiagudas, sendo desejável pelagem típica de Lince. Os olhos são grandes e amendoados, a coloração pode ser verde-clara ou de verde groselha até verde sarda com até 18 meses de idade podem ter olhos da cor âmbar. A pelagem é curta, fina e sedosa. Os pelos apresentam um padrão malhado, nos tons de prateado, bronze ou fumo. As patas anteriores são menores que as posteriores. A cauda é de tamanho mediano, sendo mais grossa na base e se afilando levemente até a ponta. Os sentidos de audição, olfato e visão são bem aguçados.

Por algum motivo, são mais sensíveis a anestesias e medicamentos, exigindo maior atenção dos Médicos Veterinários e seus donos quando tratamentos são necessários. Alguns apresentam sensibilidade ao frio ou mudanças climáticas repentinas. Apesar disso, a raça é considerada saudável e sem problemas de saúde de ordem genética.

* Fonte: Texto de Ricardo Tubaldini em cachorrogato.com.br.

* Foto: Br.pinterest.com.

Compartilhe