Se um cão já mora na casa, em geral é totalmente desnecessário e até mesmo contraproducente mudá-lo para fora da casa quando o bebê chega.
Mais uma vez, a resposta do cão a um bebê novo é condicionado pela necessidade de saber seu lugar na matilha. Os cães não gostam de mudanças. Eles se sentem mais seguros quando a vida está repleta de hábitos agradáveis. Os novos bebês humanos desorganizarão a rotina e as pessoas devem planejar sua vinda antecipadamente, alterando a rotina aos poucos, enquanto ainda têm energia para fazê-lo.
Se um cão foi tratado como substituto de uma criança, com tempo e afeto em abundância, se brincavam e falavam com ele, o acariciavam, abraçavam e lhe faziam festinhas, esses tratamentos devem se tornar, aos poucos, mais esporádicos. Em vez de deixar que o cão tenha a iniciativa de se alimentar, de se exercitar ou de querer agrado, os humanos é que devem tomar a iniciativa. Se ele tem de aprender a dormir em um lugar novo, deve ser mudado imediatamente para lá. Isso diminuirá o sentimento de superioridade do cão. Quando o bebê vier para casa, o cão poderá ser “recompensado”, permitindo-se que fareje todos os cheiros novos. Nesse momento nenhum outro hábito deve ser mudado. Enquanto o cão continuar a receber a atenção que merece, não sentirá nada além de uma rivalidade fraterna. Após vários meses, quando descobrir que as crianças humanas não são tão asseadas com a comida como os cãezinhos, que elas deixam cair e até mesmo a jogam no chão, certamente vai gostar da presença do novo bebê.
* Fonte: 100 Perguntas Que Seu Cão Faria ao Veterinário (se ele pudesse falar…), de Bruce Fogle.
* Foto: Vix.com.