SURUBADA

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Esta é uma história onde o palco é todo montado pelo Janes Gonçalves Guimarães. Ele é presbiteriano. E, numa tarde de sábado, convidou o reverendo de sua igreja, Oadi Salum, para participar de uma surubada.

Como o Oadi era muito simplório e não sabia o que era surubaba, ficou curioso com o termo e queria saber em detalhes:

– O que significa surubada, Janes?

E o Janes, cinicamente:

– É uma comida, uma mistura de surubim com rabada. E tenho certeza de que o senhor vai adorar.

E eles foram.

Era num sítio perto da cidade. Por sinal, o reverendo vibrou com a saudável tarde daquele sábado.

Dias depois, pára o reverendo num local onde o Janes estava com várias pessoas e, para espanto de todos, grita:

– Ô Janes, não esqueça de marcar outra surubada. Vibrei com aquela.

Publicado em “Patos de Minas – Histórias que  até parecem estórias…”, de Donaldo Amaro Teixeira e Manoel Mendes do Nascimento (1993). Ilustração de Ercília Fagundes Moura.

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