Nas primeiras décadas do século 20, começaram a surgir diversas associações religiosas nas mais variadas paróquias, como a União dos Moços Católicos. Seus membros eram estimulados a frequentarem as missas, a participarem dos sacramentos, a praticarem os atos de piedade próprios à sua associação, a fazerem leituras religiosas e a cumprirem estritamente seus deveres morais e éticos com o próximo, principalmente com a própria família. Elas tornaram-se notórias devido a sua capacidade de conseguir reunir membros das principais famílias em um mesmo grupo de interesses, multiplicando cada vez mais seus adeptos em defesa da tradição familiar, da ética e da moral, não só cristã, mas também civil, destacando-se também pelas atividades beneficentes. As associações cumpriram um papel de cimentação social, de conservação da unidade ideológica das camadas sociais, especificamente da elite.
A União dos Moços Católicos de Patos, sem ainda o “de Minas”, foi fundada em 1.º de novembro de 1925 por incentivo do Bispo Diocesano Dom Antônio de Almeida Lustosa. No ano de 1927, quarenta e três membros posaram para a câmera:
Na primeira fila, sentados, da esquerda para a direita: Alceu Gonçalves de Amorim, Ananias Pinheiro Borges, José Lucas Borges (Dosinho), Alfeu Borges de Andrade, João Gualberto de Amorim Júnior (Zico Amorim), João Gualberto Amorim, Monsenhor Manoel Fleury Curado, Dolor Borges, José Gonçalves de Amorim, Laurindo Borges, Otávio Borges, José da Rocha Vaz de Melo.
Segunda fila: Eunápio Corrêa Borges (Napinho), Altino Fernandes Caixeta, Zizenando Borges, Vicente Borges de Andrade, Nicola Fabrício, Leopoldo de Pádua Lima, Sebastião Olímpio de Melo, Alfredo Pereira da Fonseca (Doca), Genésio Caixeta de Melo, José Pereira da Fonseca, Alexandre Dias Maciel, Ilídio Pereira da Fonseca, Zacarias Pinheiro Borges, José Almério de Amorim, Alberto Caixeta Borges, João de Melo Ribeiro.
Terceira fila: José Amador de Amorim, José Álvaro Borges, Esmeraldo Gonçalves de Carvalho, Adalfredo Borges, Aurélio Borges, João Gonçalves de Carvalho, Guilherme Corrêa Borges, Francisco Pereira Filho, Fernando Borges, Narciso de Castro Amorim, José Dias dos Reis (Ita), José Carneiro de Mendonça.
* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.
* Fonte dos nomes: Edição de 24 de maio de 1969 do Jornal dos Municípios, do arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do Unipam. Na publicação do jornal, faltam os nomes dos três últimos da terceira fila.
* Foto: Arquivo da família de Zenóbia Corrêa Borges, publicada no livro Patrimônio de Santo Antônio: Do Sítio ao Templo, de Sebastião Cordeiro de Queiroz.