Em 09 de julho de 2015, a nossa Lagoa Grande emitiu uma enorme quantidade de umidade em forma de vapor, que se condensou durante a noite e madrugada. Aos primeiros raios do Astro Rei, vislumbrou-se a névoa. Névoa, nevoeiro ou neblina? Não importa, a nossa Lagoa Grande tentava se esconder de nós, quem sabe com vergonha por ser tão maltratada.
Deixa a névoa suspensa de teus olhos, imensa. / Deixa a névoa cobrir miragens do possível. / A paz é flor distante, é pedra dissolvida. / Toda memória apaga-se, resta a névoa do olvido. / E teu relógio talha os minutos sofridos. / O real da paisagem perdida sob a névoa. / Há sombrias imagens. / E tudo o mais é treva. (J. C. Brandão)
* Texto e foto (10/07/2015): Eitel Teixeira Dannemann.