Quando a antiga Cadeia Pública foi inaugurada, em abril de 1914, formou-se à sua frente um pequeno descampado. Naquela época o local ficou naturalmente conhecido como Largo da Cadeia. Com o passar do tempo e a urbanização do espaço, resolveram denominá-lo Praça da Cadeia. Assim foi até 04 de dezembro de 1967, quando, através da Lei n.º 936, o poder público oficializou-a como Praça Juquinha Caixeta, personagem de destaque no cenário do entorno e da Cidade. E o destaque hoje na simpática pracinha é o heroico e majestoso prédio, de importância relevante para a nossa Memória, e ainda o mais antigo prédio público de pé. Heroico porque, vilipendiado ao extremo, resiste ao tempo com tanto descaso com a nossa História. José Caixeta, popularmente conhecido por Juquinha Caixeta, foi um cidadão de intensa atividade em Patos de Minas, onde nasceu no dia 12 de janeiro de 1901. Era um daqueles homens que não gostava de ficar parado um único segundo. Entendido na arte da eletricidade, foi o responsável pela instalação elétrica do Hotel do Barreiro em Araxá. Trabalhou alguns anos na empresa de transportes de passageiros de José Rangel com suas tradicionais jardineiras que faziam o percurso Patos de Minas – Catiara. Ainda foi chofer de táxi, encerrando suas atividades profissionais na Estação Experimental. Deixou-nos para sempre em 28 de junho de 1960.
* Texto e foto (01/05/2018): Eitel Teixeira Dannemann.