Do alto de um edifício na Rua Major Gote, quase esquina com a Maestro Randolfo, a Catedral de Santo Antônio se esconde entre as construções. Imaginemos este templo religioso presente nos idos da década de 1970, para não recuarmos tanto no tempo. Além de muito verde e dos telhados das casas de um só pavimento, destacava-se garbosamente a Catedral. De qualquer local da cidade a Igreja Matriz era o ponto de referência, até para conferir a hora. O progresso veio e está firme e forte entre nós. E com ele os prédios, cada vez mais constantes na nossa vida atribulada. Hoje, de qualquer ponto da cidade, a Matriz não se faz mais portentosa e nem mais é ponto de referência com sua torre rodeada pelo concreto e pelo aço. E pasmem a heroica sobrevivência daquele pé de manga.

* Texto e foto (02/02/2018): Eitel Teixeira Dannemann.