Palavras de Chilon Gonçalves: Sempre fui trabalhador. Meus pais mudaram-se para cá mas eu continuei em Serra do Salitre, trabalhando num Ford 25 comprado de Lafaiete Pacheco. Somente em 1944 foi que vim para Patos de Minas. Aqui cheguei já de máquina na mão, a serviço da fotografia¹. E foi ele pioneiro das panorâmicas à bordo dos antigos teco-tecos, geralmente cedidos com imensa cortesia e alegria pelo pessoal do Aeroclube. Esta, se não foi a primeira, foi uma das pioneiras.
Em primeiro plano destacam-se dois logradouros formando um “V”, tendo como base uma praça, urbanizada na década de 1960 e que em 2000 recebeu o nome de Praça Nossa Senhora de Fátima – mas popularmente chamada de Praça do Rosário². A via à direita é a Avenida Paracatu já com a presença da Cadeia (1914)³ e da Igreja do Rosário, inaugurada em 20 de outubro de 19294. À esquerda, a Rua Ataualpa Dias Maciel.
* 1: Leia “Chilon Gonçalves até 1997”, “O Eterno Chilon” e “Foto Chilon – 1983”.
* 2: Leia “Praça Nossa Senhora de Fátima”.
* 3: Leia “Cadeias”.
* 4: Leia “Histórico da Igreja do Rosário” e “Inauguração da Igreja do Rosário na Avenida Paracatu”.
* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.
* Foto: Do livro Patrimônio de Santo Antônio – Do Sítio ao Templo, de Sebastião Cordeiro de Queiroz (2016).