A pouco menos de 10 km do centro da cidade, a Rodovia do Sal e a Rodovia do Milho se cruzam. Milho e sal, o que lembram? Pipoca! Então, carinhosamente, o local foi denominado Trevo da Pipoca. Oficialmente, através da Lei n.º 4.061, de 14 de novembro de 1995, o nome do local é Trevo Engenheiro Jayme Fonseca. Recentemente o trevo passou por uma série de mudanças estruturais (a principal delas, evitando o cruzamento de veículos com a construção de um viaduto), incluindo a duplicação da BR-354 até a entrada para o Aeroporto Municipal Pedro Pereira dos Santos e o trecho do Distrito Industrial da BR-365. A obra, por falta de recursos, ficou paralisada de dezembro de 2008 a janeiro de 2010. Retomados os serviços, foi entregue no segundo semestre de 2010. Até o presente momento é o maior e mais importante trevo de rodovia da cidade. À esquerda, uma visão nada agradável: uma depressão no solo que outrora comportava um belíssimo espelho d’água onde garças, patos e marrecos se esbaldavam na fértil natureza, e que hoje ainda responde pela alcunha de Lagoa do Patão. Sabe-se lá até quando! Seguindo em frente pela Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, logo à frente, do lado direito, há outra lagoa que também, nos idos tempos, esbanjava vigor e embelezava o ambiente. Hoje, encurralada pela especulação imobiliária, espera sofregamente o seu fim.
* Texto e foto (12/10/2016): Eitel Teixeira Dannemann.