Considerada uma das mais importantes vias de escoamento de tráfego da cidade, a avenida Fátima Porto foi entregue nesta sexta-feira (dia 22) à população de Patos de Minas. Os cálculos finais de custo da obra ainda não foram definidos, mas os técnicos da prefeitura estimam que tenham sido gastos aproximadamente 5 milhões de reais somente na parte de engenharia. O valor das indenizações dos terrenos desapropriados não foram calculados.
A avenida Fátima Porto foi erguida sob a mais avançada tecnologia de engenharia de via pública. O córrego do Monjolo passou por uma verdadeira estruturação de base, sendo todo drenado através de um corredor com mais de 3 mil metros de extensão. Foram implantados ainda, emissários de escoamento para o esgoto sanitário em ambas as margens, evitando, assim, a poluição do córrego. Duas pistas com 2.700 metros cada uma, vão ligar parte do centro com a saída da cidade, através da Av. JK. Com isso o tráfego de veículos pesados será totalmente desviado para fora da rua Major Gote, evitando transtornos no trânsito na região nobre, principalmente na área dos bancos, o coração financeiro de Patos de Minas.
Construir a avenida Fátima Porto exigiu esforços de três mandatos de governos municipais. O início das obras coube ao Prefeito Arlindo Porto, responsável pela primeira etapa que urbanizou uma importante área do bairro Antônio Caixeta. Antônio do Valle continuou o projeto levando a avenida até a rua 5 de Maio. Para o prefeito Jarbas Cambraia ficou a incumbência de concluir o restante da obra, levando-a até a avenida JK.
Ao todo, foram nove anos de trabalho que envolveu uma gama de recursos dos governos estadual e municipal. Praticamente toda obra foi tocada sob o planejamento de técnicos da prefeitura, inclusive, a elaboração da sinalização de toda a via principal de acessos. A iluminação é de última geração com luzes à vapor de sódio. Além da população, participaram da inauguração vários prefeitos de cidades pólos do Estado.
* Fonte: Texto publicado com o título “Avenida Fátima Porto é entregue à população” na edição de 23 de novembro de 1996 do jornal Folha Patense, do arquivo do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão de História (LEPEH) do Unipam.
* Foto: WYZ, outubro/2012.