CASA AMERICANA − 1941

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A edição de 05 de novembro de 1936 do jornal Folha de Patos publicou o seguinte anúncio, com a tradicional ironia propagandista da época: Segundo os dados fornecidos pelo Instituto Raul Soares, a cidade de Paracatu é a que mais fornece loucos em todo o Estado de Minas Gerais. Ultimamente apareceu aqui em Patos mais um elemento daquela cidade, que está doido varrido! Pois, imagine, que ele está vendendo arame, 30 ks., 34$000; sal, 22 ks., 9$000; pregos para arame, 1$4000; chapéus aba larga, 8$000; botinas para homem, artigo forte, 12$000, e assim são os preços de inúmeros artigos. Trata-se de José Costa, na Casa Americana, junto ao Cine Glória − Patos − Minas. Sabe-se lá o que aconteceu e quando, o fato é que a Casa Americana fechou as portas. Mas eis que ela reabriu as portas, como atesta esse outro anúncio, mas não no endereço antigo à Rua General Osório ao lado do Cine Glória, mas à Rua Olegário Maciel, e não sozinho, mas agora em sociedade com irmãos.

* Texto: Eitel Teixeira Dannemann.

* Foto: Anúncio publicado na edição de 28 de setembro de 1941 do jornal Folha de Patos, do arquivo da Fundação Casa da Cultura do Milho, via Marialda Coury.

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