O Panca é outro que faz parte do folclore da cidade.
Na década de 60, todos os meses, ele amarrava uma linha no dinheiro que recebia do senhor Duque, da Relojoaria Ômega, e saia puxando-o pelas calçadas.
Se algum curioso perguntasse o motivo o Panca, orgulhosamente, respondia:
– Corri um mês atrás dele, agora ele é quem corre atrás de mim.
* Publicado em “Patos de Minas – Histórias que até parecem estórias…”, de Donaldo Amaro Teixeira e Manoel Mendes do Nascimento (1993). Ilustração de Ercília Fagundes Moura.