CARRETAS: AS ABOMINÁVEIS RAINHAS DA RUA MAJOR GOTE

Postado por e arquivado em 2021, DÉCADA DE 2020, FOTOS.

Elas são as maiores causadoras de estragos no piso da Rua Major Gote e outras do Centro; elas são as maiores causadoras de transtornos no trânsito de Patos de Minas; elas são um risco à integridade física dos munícipes. Elas são as abomináveis carretas e suas altas tonelagens. Há décadas os prefeitos têm ciência dessa realidade; há décadas os vereadores têm ciência dessa realidade; há décadas o ministério público tem ciência dessa realidade. E nessas décadas todas, sob a pérfida omissão do poder público, as abomináveis carretas reinam no Centro da Cidade. Quando algumas quase causaram uma tragédia na subida para a Praça Champagnat, outras, malandramente, alcançaram o auge dessa insanidade permitida há décadas por esse frouxo poder público patense, resolvendo trafegar pela Rua Maestro Randolfo, atualmente a via mais complicada do Centro: estreita, mão dupla, estacionamento em ambos os lados e… um hospital. Com carros estacionados dos dois lados e mão dupla, já é um perigo para veículos comuns e para a intensa movimentação de pessoas por causa do hospital. Imagine então um trambolho desses aí trafegando por ela. Quando recentemente instalaram esses pequenos elevados na esquina com a Rua Major Gote, feliz imaginei: agora vai ser muito difícil uma abominável carreta entrar na Rua Maestro Randolfo. Ledo engano: sob os auspiciosos aplausos do nosso omisso poder público, eis uma delas deixando bem evidente que, aqui em Patos de Minas, não tem prefeito, não tem vereador e muito menos alguém do ministério público que as impeça de trafegar por onde querem, pois elas são as abomináveis rainhas do trânsito urbano patense. E nós contribuintes, que pagamos os salários dessa cambada, vamos continuar arcando com os prejuízos! Isso não é nada correto. Não chore por mim, Patos de Minas, não é justo. Eu que te amo e clamo a sua dor, choro por ti. Quanto me custa aos olhos…¹

* 1: Leia: “Não Chore Por Mim, Patos de Minas”.

* Texto e foto (15/01/2021): Eitel Teixeira Dannemann.

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